A Globo e a volta da ditadura: O Estado Policial
Escrito em 3/29/2009 às 11:10Parece que a Globo está sendo "influenciada" por alguém para defender, a todo custo e mesmo com reportagens sem pé nem cabeça, a aprovação de uma legislação que implanta no Brasil um verdadeiro Estado Policial.
Para entender o que isso quer dizer, leia a reportagem abaixo:
Ministério da Justiça quer ir além de Azeredo
Uma das estratégias usadas foi em sua novela das oito, "Caminhos da Índia", criar uma situação fictícia de modo que deixasse claro que o Brasil precisa de tal lei, como mostrei no post abaixo:
Globo, Caminho das Índias e Pedofilia
Essa semana foi a vez de uma reportagem sobre "Pedofilia na Internet", sob o comando da Sandra Annenberg, que vemos como é fácil para a Globo manipular a população com o uso de diversas falácias, para estimular o povo a pensar que precisamos, de fato, de uma lei que implante o Estado Policial, só que mais avançado do que o que tinhamos na época da ditadura (e por isso, muito pior).
Para assistir a reportagem, basta clicar no link abaixo, na postagem em que faço uma análise da reportagem e mostro como é absurda a manipulação midiática e como nós nos deixamos levar quando o tema é um tema que realmente comove e nos deixa indignado:
A Globo e a sua fantasiosa "pedofilia pela internet"
Porém, é importante sempre manter a racionalidade consciente e perceber que tudo não passa de uma grande articulação política para o controle e a manutenção do poder, como podemos ver também na postagem abaixo:
Governo da Bahia compra o sistema de escuta Guardião
A tecnologia nos trás coisas boas. Mas se piscarmos os olhos, ela passa a ser utilizada para retirar de nós toda a liberdade e dignidade humana que temos, por parte dos políticos.
Está na hora de ficarmos com os olhos bem abertos!!
A Globo e a sua fantasiosa "pedofilia pela internet"
Escrito em às 11:06Nesta semana, o Jornal Hoje, comandado pela reporter Sandra Annemberg, mostrou uma reportagem sobre "Pedofilia pela Internet".
Uma reportagem mentirosa, falaciosa e manipuladora.
Ou não?
Vou tentar fazer uma análise rápida sobre a reportagem, e pretendo apelar para o uso da matemática básica para mostrar o quão a mídia nos manipula através da emoção.
Veja a reportagem abaixo:
A chamada da reportagem é a seguinte:
"O computador no quarto da criança. O cenário perfeito para um crime. Do outro lado pode estar o agressor. Os especialistas revelam que é nas páginas de relacionamento que acontecem 80% dos casos de pedofilia pela internet."
Bom, parece que vamos ver uma reportagem sobre casos onde o pedófilo atrai a vítima através da internet, não é?
Mas a reportagem não cita um só caso sobre isso.
Muito pelo contrário, logo após esta frase, a reportagem cita um caso onde foi descoberto um computador, usado apenas por uma pessoa, que havia material pedófilo.
Sim, possuir material pedófilo é crime, mas isso não significa que tem relação com o fato de criminosos atrair as vítimas pela internet.
A reportagem só exemplifica o crime de se possuir ou distribuir material pedófilo.
Mas a estatística da PF, segundo a reporter Gioconda Brasil, é que em 10 anos, "apenas 649 inquéritos foram abertos para investigar a aquisição ou a distribuição de material pornográfico pela rede de computadores. E desses, só em 134 a polícia conseguiu indícios de que houve crime."
Ou seja, apenas 20% dos casos investigados em 10 anos pela polícia federal realmente eram casos onde o crime ocorreu. Os outros 80% das denúncias investigadas eram falsas.
Vamos adelante.
A reportagem continua, mostrando a chefe de recursos humanos da polícia federal defendendo a aprovação da lei que traz para nós o ESTADO POLICIAL. Mas... o que justifica esta lei, se a argumentação está toda fragmentada e sem sentido algum?? Afinal, lembremos, a reportagem não está mais falando sobre pedófilos que pegam suas vítimas pela internet. Isso foi só a frase da chamada, para comover o público.
No final da reportagem, Sandra entrevista uma psicóloga e comete a seguinte gafe, logo corrigida por ela:
"...Mas, a maioria, alias, muitos casos, talvez, não a maioria, mas muitos casos acontecem dentro de casa, com familiares, e ai?"
Por que Gafe? bom, agora, vamos usar a matemática.
(1) Segundo estudos reais (diferente dos estudos nunca citados pela Globo em reportagens do tipo), cerca de 80% a 85% dos agressores nos casos de pedofilia são do núcleo familiar.
Veja o texto sobre o estudo aqui, feita pela Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo:
Jeferson Drezett - Pedofilia em Casa
(2) A revista Veja de 25 de março de 2009 já não mostra números, mas diz que "a maioria esmagadora" dos casos de pedofilia acontecem entre pessoas conhecidas ou com algum tipo de relação. Eu chamaria "a maioria esmagadora" de 95%, visto que se de 80 a 85% são do núcleo familiar, os outros 10% envolvem conhecidos próximos.
Gafe: Sandra Annenberg sabe destes estudos, e por isso, sabe que cometeu uma gafe ao revelar que de fato a maioria dos casos acontecem no núcleo familiar. Mas como o objetivo da reportagem não é informar, mas deturpar, ela se corrigiu, dizendo que "não a maioria, mas muitos casos...". Me engana que eu gosto.... :-)
(3) Temos então, sendo caridosos nos números, 5% dos casos de pedofilia que acontecem entre crianças e desconhecidos.
(4) Obviamente, nem todos estes 5% ocorrem pela internet. Vamos dizer que 3% ocorrem pela internet.
(5) Se 3% dos casos de pedofilia o criminoso busca a vítima pela internet, e se, segundo a globo, 80% dos casos de pedofilia pela internet (80% destes nossos 3%) acontecem pelas redes sociais, tipo orkut, então... 2,4% dos casos de pedofilia acontecem nas redes sociais.
Mas... será? De onde vem estas estatísticas?
A Globo apresenta um número. Em Fevereiro, a SaferNet recebeu 1872 denúncias de casos de pedofilia em redes sociais. Mas espera!! Estamos falando agora do crime de pedofilia onde o pedófilo pega a vítima pela internet, ou estamos falando da posse e distribuição de material pedófilo?? Tudo indica que estamos falando do segundo caso, e não do primeiro.
Mas espera (de novo)!! Estamos falando de denúncias, e não do crime ocorrendo de fato. Lembremos que, segundo as estatísticas oficiais da polícia, apenas 20% das denúncias de fato se mostram como ocorrencia de crimes.
Resumindo: É raro casos onde o pedófilo usa as redes sociais para atraír a vítima e cometer o ato de pedofilia. Há até estudos que comprovam o quão raro isso é, como o estudo oficial abaixo:
Pedofilia não passa de cortina de fumaça
Há, de fato, criminosos que utilizam estas redes sociais para se relacionar com outros criminosos (e não com a vítima) a fim de distribuir e trocar material de pedofilia.
Mas a pergunta é: Há a necessidade de se monitorar TODOS os usuários da internet brasileira para desarticular esta rede de criminosos, mas nada fazer contra a pedofilia, que é um crime que ocorre dentro de casa e não tem relação nenhuma com a internet?
Não, não há. E pelo modo como a mídia e os políticos se comportam, é fácil saber que tudo não passa de uma grande fachada para a utilização legal de ferramentas para monitorar todos os cidadãos e para implantar um verdadeiro Estado Policial, ou seja, a volta da ditadura.
Esta na hora de ficarmos com os olhos bem abertos!
E na próxima vez que assistir uma novela da globo ou reportagens do tipo, não vejam o que está explícito, mas sim, o que está implicito, pois eles estão nos manipulando.
Governo da Bahia compra o sistema de escuta Guardião
Escrito em 3/26/2009 às 09:15A Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia, Sefaz, adquiriu, com dispensa de licitação, o sistema de escuta Guardião.
De novo... A Sefaz adquiriu um sistema de escuta telefonica.
A Sefaz. Leiam mais aqui:
Sistema de Escuta na SSP causa Polêmica
Ok... Segundo ela, quem vai utilizar o sistema, totalmente seguro, é a Polícia Civil.
Agora as coisas ficaram mais claras. É por uma boa razão.
Bom, é claro que o Estado da Bahia não quer um sistema desse para monitorar empresários e adversários políticos. É um sistema SEGURO.
Ou não?
Vejamos o que uma rápida busca no Google nos informa sobre este sistema:
OAB quer fim do sistema "guardião" de grampos
Os ouvidos de Deus
Sistema Guardião foi violado durante a Operação Satiagraha para arapongas fazerem grampo
Eu só quero saber uma coisa:
Até quando o brasileiro vai ser besta a ponto de aceitar tudo?
Monitoram nossas ligações livremente.
Querem monitorar nossa vida agora pela internet.
Aonde vamos parar?
CPI disso, daquilo...tudo fachada.
Em quem vamos votar?
Globo, Caminhos da Índia e a Pedofilia
Escrito em às 08:55A Globo é especialista em colocar temas polêmicos em suas novelas para gerar bate-boca.
Agora, a novela Caminhos da Índia está insinuando que existe de fato pedofilia na internet e que a Polícia Federal tem dificuldade de encontrar os criminosos, sendo necessário então uma nova lei para isso.
Óbvio...e a lei seria a do Senador Eduardo Azeredo, patrocinado por coorporações.
Segue abaixo o trecho da novela em que o diálogo acontece:
Mas há algumas coisas curiosas em relação ao tema da pedofilia. Segundo alguns estudos, a grande maioria dos pedófilos são ou parentes das vítimas ou conhecidos. A porcentagem de pedófilos que não possuem nenhum vínculo social com a vítima pode chegar a menos de 10%.
Ou seja, menos de 10% dos criminosos seriam os pedófilos que circulam a Web em busca de vítima. Ora, então porque o combate à pedofilia não busca combater 90% dos criminosos, mas sim, apenas 10%?
Sober a novela... Como que o personagem diz que a PF tem dificuldade? Hoje, basta solicitar ao Google a quebra do sígilo dos profiles do Orkut que o Google é obrigado a dar ao governo todas as informações sobre o usuário, os albuns que eram para ser privados, etc.
Que dificuldade?
Basta pensar... O Governo já anda monitorando todos os seus adversários políticos, com dossiês completos inclusive da vida amorosa da Dilma Ruusseff, como no caso da operação Santiagraha... tecnologia para monitoração completa já tem. O que falta na verdade é apenas uma brecha legal para monitorar toda a população... e essa brecha se chama... pedofilia na internet.
Engulam esse sapo! :-)
Porque somos contra salvar o projeto do Senador Azeredo
Escrito em 3/24/2009 às 11:21Há Senadores que querem trazer de volta a Ditadura. E ninguém liga.
Leiam o texto abaixo, pois é importante.
Depois acessem o blog do Sérgio e comentem por lá.
Texto retirado do blog de Sérgio Amadeu:
http://samadeu.blogspot.com/2009/03/por-que-somos-contra-salvar-o-projeto.html
O Ministério da Justiça, pressionado por setores da Polícia Federal aliados ao Senador Eduardo Azeredo (agora presidente da Comissão de Relações Internacionais do Senado), quer apresentar uma proposta para "melhorar" o projeto Substitutivo de crimes na rede (de autoria da equipe do Azeredo). A proposta do Ministério da Justiça de fato retira uma quantidade enorme de absurdos e imprecisões do Substitutivo do Senador Azeredo, mas mantém elementos inaceitáveis e introduz novidades obscuras, tais como a tentativa de criminalizar "provedores de conteúdo" que não tenham condições de vigiar seus usuários. A seguir uma breve crítica a proposta do MJ:
1- Precisamos definir uma lei com os direitos dos cidadãos na comunicação em redes digitais. A violação dos direitos essenciais definidos nesta lei é que deve ser considerada prática criminosa.
2- Devemos exigir o direito de navegar sem termos nosso rastro digital controlado pelas corporações, pelos criminosos e pelos Estados autoritários. Armazenar dados da nossa navegação por mais de seis meses deve ser considerado crime. O projeto de salvação do Substitutivo do Azeredo faz exatamente o contrário.
3- A proposta legitima o DRM, mecanismo de restrição de cópias em aparelhos e sistemas informatizados, e criminaliza a sua inutilização. A nova redação do artigo 285-A diz que é crime "Acessar, indevidamente, informações protegidas por restrição de acesso, contidas em sistema informatizado". Redação absurda.
4- Para impedir o crime de invasão bastaria escrever que seria considerada prática criminosa "invadir servidores de rede e computadores sem autorização de seu responsável". Mas a comunidade da vigilância, coordenada pela equipe do Senador Azeredo, quer deixar a porta aberta para interpretações mais amplas. Continua inaceitável o artigo 285-A.
5- O projeto de salvação do Substitutivo do Senador Azeredo define que provedor de acesso é "qualquer pessoa jurídica, pública ou privada, que faculte aos usuários dos seus serviços a possibilidade de conexão à Internet mediante atribuição ou validação de endereço IP". Assim fica claro que uma escola, faculdade, qualquer lan house ou empresa que forneça uma conexão à Internet está enquadrado como provedor.
6- O projeto de salvação do Substitutivo do Senador Azeredo exclui o famigerado artigo 22, mas mantém o seu conteúdo piorado no artigo 5. Os provedores devem guardar dados de navegação dos seus usuários por 3 anos (Qual é o interesse do pessoal que insiste em 3 anos? vemos claramente as mãos das auditprias de conformidade). Além disso, seguindo a lógica do Geraldo Alckimin, em São Paulo, exige que os provedores tenham "nome completo, gênero, filiação, data de nascimento e número de registro de pessoa física ou jurídica de seus usuários". Minha mãe, agora para acessar a Internet terei que mostrar meu RG...
7- O projeto liquida as redes abertas anônimas dentro de instituições privadas. Por exemplo, no seminaŕio de cidadania digital da Caśper, terei que cadastrar todo mundo que for asistir as palestras e twittar, pois do contrário estarei violando o projeto de salvação do Substitutivo do Senador Azeredo.
8- O mais contraditório e lamentável é que os telecentros, as redes abertas mantidas pelo Poder Público estão fora dessas regras (até porque inviabilizaria todos estes projetos de inclusão digital). Veja o Art. 6º. Repare que as lan houses, pessoas jurídicas privadas, terão que pedir o RG e o nome dos pais do usuário, mas a rede aberta de Copacabana, não. Diria um observador mais atento que isso será derrubado pelo Supremo. O que será derrubado? A não aplicação da lei aos projetos de inclusão digital, pois não existe essa de dizer que crime só é cometido através de pessoas jurídicas privadas. Equivale a dizer que "violar o código penal é crime, menos nos programas de inclusão digital". Pegadinha de mau gosto.
9- O senhor Alckimin sancionou uma lei em SP que exige registro cadastral (não com filiação e outros dados como no projeto em questão) há mais de 3 anos. No mesmo período o crime digital cresceu absurdamente. Resultado da medida: fracasso total. Os mais bem humorados poderiam até concluir que a lei de cadastro e identificação gerou um crescimento estatístico dos crimes na Internet, a partir do Estado de SP. Piada. Estas medidas visam apenas a aplicação arbitrária quando for de interesse da alta e da baixa administração (um fiscal que queira prejudicar uma lan house por motivos particulares).
10- Agora, vamos ao pior! REPARE. O projeto de Salvação do Substitutivo do Azeredo atingiu o seu limite de obscurantismo no parágrafo 5º do Art. 5º. No projeto anterior não existia nenhuma alusão aos chamados provedores de conteúdo. Agora a comunidade da vigilância quer controlar e vasculhar as redes sociais. Querem que todo provedor de conteúdo demonstre "possuir a capacidade de coletar, armazenar e disponibilizar dados informáticos para fins de investigação criminal ou instrução processual penal" (inciso III).
11- VEJA O QUE É PROVEDOR DE CONTEÚDO NO Art. 4º:
"II – provedor de conteúdo: qualquer pessoa jurídica, pública ou privada, que coloque informações à disposição de terceiros por meio da Internet."
Quem será atingido por este artigo? O site de uma empresa pequenina, um cluster de blog, o twitter, o Facebook, o Youtube, o site da paróquia da sua preferência, o Yappr, o wordpress, a wikipedia, o digg, o gazeta esportiva online, o sourceforge, etc. Enfim, quase todo mundo que monta uma página na web.
12- Quem quer isto? A comunidade de vigilância que nunca se conformou com a comunicação distribuída. Eles querem impedir que possamos continuar divulgando a rede TOR, hospedada no Eletronic Frontier Foundation, usada para assegurar a comunicação anônima, sem intrusão. Querem agir como o governo autoritário da China.
13- Por fim, continua a tal regulamentação da lei depois de sua aprovação. Imagine a PF fazendo tal regulamentação. Imagine se não reaparecerá a necesidade das auditorias de conformidade. É claro que voltarão. Fizemos várias conversas com o Julio Semeghini e com o Ministério da Justiça. Explicamos que esta lei é absurda, pois atinge o cidadão e pouco afeta os crackers. Esta lei facilita o abuso, a chantagem, o vigilantismo. O MP e o deputado do PSDB ficou de agendar uma reunião com os técnicos da PF que dizem que esta lei irá permitir o combate aos crimes digitais. Mostramos que isto não ocorreria. A reunião não ocorreu. O projeto que apresentam melhorou muito pouco em relação ao Substitutivo do Azeredo e piorou de modo intenso na questão do provimento de acesso e agora (novidade) conteúdo. Lamentável. As empresas que usam wordpress terão que provar que têm capacidade de vigilância sobre as suas postagens, sobre as redes sociais que venham formar. Absurdo.
Twitter, os Famosos e a bunda da Demi Moore
Escrito em às 10:58O Twitter está pegando no mundo todo. E alguns dizem que ele será o futuro da Busca, substituindo o Google.
Mas anotem aí: o Google vai abocanhar o Twitter, cedo ou tarde, e o agregará às suas ferramentas.
Por causa de ferramentas como o Twitter ou o Qik, eu comecei a apreciar o ator Ashton Kutcher (que fez Efeito Borboleta e também o seriado That's 70th Show), pois ele é um ator Geek, que está se apropriando de todas estas ferramentas, experimentando e vendo no que dá.
Quem quiser encontrálo no Twitter, basta clicar aqui.
O divertido disso é que ele, no sábado, tirou uma fotografia da bunda de sua esposa vestindo apenas calcinha, e publicou no Twitter via TwitPic. Detalhe: Sua esposa é a atriz Demi Moore (também no Twitter).
Clique neste link para ver a foto publicada pelo Asthon.
O mundo todo noticiou este ato do Asthon, chamando-o de infantil ou coisa do tipo, como nos links abaixo:
http://oglobo.globo.com/cultura/mat/2009/03/23/ashton-kutcher-envia-foto-de-bumbum-de-demi-moore-para-twitter-bruce-willis-se-casa-de-novo-754953069.asp
http://www.dailymail.co.uk/tvshowbiz/article-1164149/A-portrait-Demi-Moore-Twitter-immature-toyboy-husband-Ashton-Kutcher.html
http://www.popcrunch.com/ashton-kutcher-posts-demi-moore-butt-photo-on-twitter/
Acho interessante o experimento que Asthon está fazendo, e creio que ele publicou a foto com a permissão da exposa, justamente para "brincar" com a Web. E funcionou.
Já outros famosos, como a atriz Jennifer Aniston, terminou o namoro porque disse que seu namorado tinha tempo pro Twitter e não para ela.
Vou parar por aqui antes que vire revista de fofocas.
Meu objetivo é a reflexão, e se pararmos para pensar, cada vez mais estas tecnologias são parte indispensáveis de nossas vidas, sejamos famosos ou não.
E de certo modo, isto nos torna mais humanos, pois podemos nos conectar com qualquer um, seja ele também um famoso e antes inalcançável, ou seja ele uma pessoa normal.
Para finalizar a postagem com um pouco de humor, segue uma entrevista com o Fake mais famoso do Twitter, o Vitor Fasano (não o verdadeiro, mas o fake):
http://tecnologia.uol.com.br/ultnot/2009/03/12/ult4213u663.jhtm
Alerta Geral: Senador Azeredo aumenta Pressão para aprovar seu projeto de violação da liberdade e implantação do vigilantismo na internet
Escrito em 3/16/2009 às 15:40O Senador Azeredo, eleito presidente da Comissão de Relações Internacionais do Senado, no dia 4 de março, a partir de sua nova posição está pressionando o governo para apoiar a aprovação do seu projeto de criminalização da Internet na Câmara.
No dia 5 de março, o deputado conservador ligado ao PSDB, Regis de Oliveira (PSC-SP), conseguiu aprovar seu parecer favorável ao projeto do Senador Azeredo na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados. O Parecer afirma que o projeto vigilantista e violador da privacidade na rede é constitucional e clama pela sua aprovação .
O projeto de lei do Senador Azeredo quer destruir as redes abertas, impor o fim da comunicação anônima na Internet e criminalizar práticas cotidianas na rede. Abre espaço para atacar as redes P2P, como tem ocorrido em todo o mundo (veja o exemplo do julgamento do Pirate Bay). O projeto do Senador Azeredo é apoiado pela Febraban e pelos banqueiros que querem repassar para a sociedade os custos da segurança bancária.
Quem quiser se somar à luta pela liberdade e privacidade na Internet, envie um e-mail para o deputado do seu Estado pedindo que vote contra o projeto de crimes da Internet re-escrito pelo Senador Azeredo. Porcure no site da Câmara o e-mail do deputado do seu Estado: http://www2.camara.gov.br/canalinteracao/faledeputado
Leia as postagens que esclarecem os riscos dos artigos 285-A, 285-B e 22 do projeto-substitutivo do Senador Azeredo:
http://samadeu.blogspot.com/search/label/contra%20PLC%20do%20Azeredo
Ajude a divulgar a petição contra o projeto original do Senador Azeredo.
Fonte: http://samadeu.blogspot.com/2009/03/alerta-geral-senador-azeredo-aumenta.html
Vídeo de Maíra do BBB9 fazendo sexo caiu na net
Escrito em às 09:27Ontem, no programa do Faustão, a BBB9 Maíra Cardi falou sobre o vídeo que está circulando pela internet onde aparece fazendo sexo oral em seu ex-marido.
Eles filmaram a cena com um celular, que foi roubado, segundo ela, e agora resolveram publicar as imagens. Ela não pretende fazer nada a respeito, mas apenas esperar o esquecimento. Coisa que vai demorar um bocado.
Há um segundo vídeo circulando, que dizem ser dela também, mas como não aparece o rosto, não há certeza ser outro vídeo dela.
O interessante disso tudo é que é cada vez mais comum isto acontecer, principalmente com o aumento do número de celulares vendidos com câmeras de alta-definição fotografica.
As pessoas gostam de tirar fotos durante a relação sexual. O problema acontece quando as fotos vazam, pois celulares são de fato roubados o tempo todo. O engraçado é que antigamente, era difícil ver fotos caseiras de sexo, pois as pessoas tinham medo de mandar revelar e com isso, permitir com que funcionários copiassem. Hoje, não precisa revelar.
Outra coisa curiosa é o que podemos ver no Orkut: é comum acessar perfil de adolescentes de 14 e 15 anos tirando fotos "sensuais" de biquinis, shortinhos, etc.
Como a nova sociedade deve lidar com estas atitudes cada vez mais comum? Como os pais devem conversar com seus filhos sobre a vontade que eles tem de se fotografarem nos mais diversos momentos e poses?
Sem falar no machismo. Vendo comentários sobre o vídeo da Maíra, percebi que várias pessoas estavam chamando-a de vagabunda, cachorra, etc. Mas o que ela fez de tão anormal? Nada. Mas quando um vídeo ou fotografias caem na net, normalmente a imagem feminina é rotulada da pior forma possível, como se fosse o maior crime simplesmente fazer...sexo.
Acho que este tipo de coisa serve para ensinar aos pais e educadores temas que devem entrar na pauta de conversas e aulas do século XXI.
Mas acho que tem uma pergunta mais importante:
Afinal, queremos mesmo privacidade? Até que ponto?