CyberSociedade - O Universo Tecnológico do Século XXI

O mundo mudou. Pena que são poucas as pessoas que conseguem diferenciar o século XX do século XXI, apesar de ser apenas 8 anos de diferença.

Mas são 8 longos anos, considerando a velocidade de inovação e evolução tecnológica.

E podemos ver isso claramente. Navegando pelo Webinsider, achei um artigo falando sobre as campanhas virais no Youtube e encontrei a propaganda realizada pela empresa de Games EA Sports. Cada vez que vejo essa propaganda, fico boquiaberto, pois é muita, mas muita criatividade.

Tem empresas que estão onde estão porque merecem estar. A verdade é essa.

Resumindo a campanha de marketing:
Um usuário do jogo Tiger Woods PGA Tour 08 decobriu um bug no programa. Neste bug, no jogo, Tiger Woods caminhava sobre um lago, para poder dar a tacada. E o usuário batizou esta tacada de "Jesus Shot". E colocou a descoberta do Bug no youtube:

A empresa do game tinha algumas opções arcaicas na mão. Processar o usuário, corrigir o bug, gastar uma fortuna com isso.... mas isso é coisa do passado. A empresa transformou o Bug em algo real. O que era uma falha - o Tiger Woods caminhando sobre a água - deixou de ser uma falha simplesmente porque Tiger Woods caminhou de verdade sobre a água.

E assim, a empresa colocou sua resposta no Youtube, para o usuário que descobriu o Bug:

É simplesmente sensacional.
No final das contas, temos os dois vídeos sendo assistidos por mais de 2 milhões de pessoas, e crescendo cada vez mais.

Isso é que é Marketing 2.0. Marketing do século XXI.

Mais detalhes sobre esta história pode ser encontrado no link a seguir, da revista Advertising Age.

Como visto no post "O que é a informática?", um computador - tendo em mente um PC comum - pode ser definido como:

"... uma máquina composta por hardware e software capaz de realizar instruções com os dados obtidos para processar, armazenar e emitir informação de saída."

Essa definição fica bem visível no esquema abaixo:

Na entrada temos os periféricos de entrada, que são os periféricos que emitem dados ao computador, como teclado, mouse, microfone, leitor de código de barra, etc.

Na saída temos os periféricos de saída, como o monitor, a caixa de som, a impressora, etc.

No armazenamento temos as diversas unidades de armazenamento, como as unidades de armazenamento primárias (as memórias RAM, por exemplo) ou como as unidades de armazenamento secundárias, como o disco rígido, pen drive, CD, DVD, etc.

E no processamento, temos a unidade central de processamento, a CPU.

O periférico de entrada envia dados para o processamento, que pode armazenar ou recuperar algo armazenado. O processador faz o trabalho dele, processando, e transformando numa informação a ser exibida na saída.

É basicamente isso que um computador faz.

Com esse esquema fica bem mais fácil entender a definição de um computador, não?

No nascimento de Rick, em 1962, o cordão umbilical enrolou-se em seu pescoço e cortou seu oxgiênio. Para os médicos, Rick seria um vegetal, e os pais deveriam se acostumar com isso.

O pai de Rick, Dick, conta que "tem sido uma estória de exclusão desde seu nascimento. Quando ele tinha 8 meses de idade, os médicos nos falaram que ele seria um vegetal por toda sua vida e deveriamos deixá-lo de lado. Bom...estes médicos não estão mais vivos hoje, mas eu gostaria que eles pudessem ver Rick agora."

Sim, Pai e Filho não desistiram. Rick não podia se comunicar, mas o seu pai acreditava que ele era tão inteligente quanto seus dois irmãos.
Chamaram alguns engenheiros, na época, que o contaram uma piada e ele se acabou de rir. Assim, eles resolveram criar um computador para que Rick pudesse se comunicar escrevendo apenas através do movimento de sua cabeça. Rick chama este computador de "meu comunicador".

Para surpresa dos pais, as primeiras palavras de Rick não foram "Oi papai" ou "Oi mamãe", mas sim "Go Bruins!", nome do time de hockey que estava disputando as finais. Assim, os pais perceberam que Rick amava esportes.

Rick então um dia pediu a seu pai para participar de uma maratona. Rick não pode andar nem se movimentar. Seu pai então resolveu correr, empurrando-o num carro.
Depois da maratona, Triathlons, como mostra o vídeo abaixo:

E todo ano, várias competições, sempre com o pai carregando seu filho, até os dias de hoje. Veja as fotos desta família e de suas corridas.

Hoje eles são conhecidos como o Team Hoyt. E a mensagem dos Team Hoyt para as pessoas hoje é:
"Todos devem estar incluídos em todos os aspectos da vida".

Já pensou se não existisse o computador nesta história?
Ela seria a mesma?

Eu sou ignorante! E uma coisa é certa: não pretendo ser um sabe-tudo.

Explico.
Dos diversos tipos de pessoas que existem, há pelo menos dois tipos que para mim são paradigmaticos: o ignorante e o sabe-tudo. Temos também o completo ignorante, mas não é dele que falo.

Ignorante é a pessoa que ignora algo. No caso, fazendo oposição ao sabe-tudo, o ignorante aqui é o que ignora a maioria dos conhecimentos.
Eu sou um ignorante. Eu sei que não sei nem 1% do total de conhecimento que existe. Sei muito pouco das coisas. Pesquiso, leio, leio, estudo, pesquiso, e para cada pequena coisa nova que eu aprendo surgem mais 20 coisas novas que eu desconheço. É como se para cada nova letra que eu aprendo, um novo livro aparece para eu ler.

Citando meu velho amigo grego chamado Sócrates, eu percebo que a única coisa que sei é que nada sei.

Já o sabe-tudo não. Ele não precisa estudar, pesquisar, ler. Ele sabe. Ele é superior. É praticamente o dono da verdade.

Mas o que isso tem a ver com tecnologia?

Eu vejo com frequência profissionais qualificados, especialistas, chamando o suporte da empresa em que trabalha da seguinte forma:
- Suporte! Venha aqui agora porque meu computador não está funcionando. Está quebrado. Vocês só colocam computadores quebrados aqui.

Porém, quando o suporte chega, pega o cabo do monitor, que estava desconectado, coloca no lugar, e liga o monitor:
- Pronto. Computador funcionando.
E vai embora.

Afinal, é óbvio que esse profissional é o sabe-tudo. Ele sabia que o computador estava quebrado. Ele sabe que ele conhece mais de tudo que todo mundo. E por isso, ele sabia que não era obrigação dele consertar um PC quebrado e chamou o suporte.

Se ele fosse ignorante, ele iria concluir que o computador poderia não estar quebrado, afinal, ele não sabe quando um computador está quebrado. Ele iria olhar para parte de trás do PC e perceber que havia um cabo solto. Ligaria e tudo funcionaria. E com certeza, não iria atrapalhar o dia do suporte.

Então pergunto:

Que tipo de profissional e pessoa você quer ser?

Um ignorante ou um sabe-tudo?

Segundo a teoria mais aceita sobre as origens do universo, o big bang foi a grande explosão inicial que deu origem a todos os planetas, estrelas, satélites e o restante do universo.

Pois bem. Agora em Setembro de 2008 os cientistas do CERN (laboratório que criou a World Wide Web - www) pretendem iniciar suas experiências com o LHC, que é o maior acelerador de partículas já criado.
Com esta experiência eles pretendem simular as condições do big bang e até mesmo criar minúsculos buracos negros.

Porém, o interessante é que para que a experiência funcione foi preciso montar o maior supercomputador do mundo, que processará mais de 15 milhões de gigabytes por ano, sendo que esta estrutura computacional deverá ser aprimorada a medida que o tempo passe.

Este supercomputador do LHC possui mais de 30 mil CPU's instaladas e distribuirá para máquinas no planeta informações para serem processadas, sendo que o backup inicial será gravado em fita.

Quem quiser saber mais sobre este experimento pode clicar nos links existentes neste texto, o pode também acessar o blog De Rerum Natura ou mesmo ouvir o RAP do LHC.

O século XXI é o século da inovação tecnológica. É o século digital. Em quase todos os lugares que frequentamos estamos ou levando algum tipo de computador ou acessando. Afinal, o computador não é mais aquela máquina grandona que ficava em cima de uma mesa na nossa casa. Hoje ele é portátil e muitas vezes cabe na palma da mão. Ou até em roupas, para os mais aficcionados por tecnologia.

Abaixo segue um link que explica resumidamente alguns dos diversos tipos de computadores existentes:
http://informatica.hsw.uol.com.br/questao543.htm

Vale a pena dar uma conferida!

Me parece que muitas vezes as razões pela qual não há o uso da tecnologia nas áreas de saúde não são falhas da tecnologia ou sua irrelevância.

Talvez sejam outras razões.
Estive navegando em um fórum, quando me debati com uma discussão com profissionais de saúde onde a primeira pergunta (feita pelo profissional A., para não citar nomes) era sobre como identificar, clinicamente, dois tipos de osteoartrites diferentes que ocorrem na articulação da mandíbula de uma pessoa em casos onde a abertura da boca é normal.

A resposta que surgiu (do profissional B., para nós), foi:
- Através da Ressonância Magnética (RM).

Depois disso, A. falou que queria saber Clinicamente. Ou seja, não considerou a resposta satisfatória por não considerar investigação clínica o uso da RM.

E B. respondeu:
"O diagnóstico clínico é a somatória de todos os elementos de diagnósticos, os quais nem todos se obtém ao lado da cama do paciente"
Pedro Lain Entralgo, médico espanhol, sobre a inspeção clínica.

Após esta resposta, perguntaram qual a relevância clínica disso e se o tratamento seria diferente.

Não li mais nada depois disto. Mas fiquei espantado, pois a lógica da questão está clara. As últimas perguntas nunca deveriam ser feitas.

A citação do médico espanhol no debate é fundamental. De fato, na medicina antiga, com hipócrates por exemplo, a tecnologia não era avançada, e por isso, atendimento clínico era feito com o uso de métodos como olhar, tocar, apalpar, etc.
Entretanto, hoje temos uma tecnologia extremamente avançada. Ora, o diagnóstico clínico sem dúvida se dá quando se obtém todas as informações possíveis sobre a situação do paciente para se obter um diagnóstico, e isso envolve, obvíamente, a utilização das mais modernas tecnologias computacionais que temos hoje para os mais diversos exames e tomadas de decisão.

Como é possível profissionais perguntarem qual a relevância disso?
Como é possível profissionais não aceitarem o uso da tecnologia para investigação clínica, repetindo apenas métodos da antiguidade?

Será que não é necessário inclusão digital na saúde?
Pensem nisso!

No post sobre as unidades de medida é possível compreender como, na informática, utilizamos a nomenclatura de múltiplos para representar grandes quantidades de bits.

Mas usamos também a mesma nomenclatura para representar as grandes quantidades de píxels. E como dito no post acima citado, ao comprar uma máquina fotográfica, ninguem nos explica o que significa exatamente este "5 Megapixel" que a máquina possui.

O que é o pixel?

Na tela, uma imagem é formada por diversos pontos, sendo que o conjunto de pontos forma toda a imagem. Pense naqueles quebra-cabeças de mil peças. Olhando ele montado, de longe, vemos apenas uma bela imagem. Olhando de perto, vemos as peças encaixadas.

É a mesma coisa. A imagem que vemos na tela do computador é na verdade um conjunto de pequenos pontos, um ao lado do outro. Cada um deste pontos é chamado de pixel.

Então, se uma imagem tem uma resolução de 640 X 480, significa que ela possui 307.200 pixels, pontos que a formam.

Portanto, uma máquina digital de 5 megapixels é uma maquina onde cada imagem possui 5 x 10⁶ pixels a formando, ou seja, em torno de 5 milhões de pontos na imagem. As mesmas unidades de medidas para bits são utilizadas para pixel.

Cada um destes pontos é capaz de representar uma certa quantidade de cores. A quantidade de cor representada por cada pixel depende da profundidade de cor do pixel, ou seja, da quantidade de bits utilizados para cada pixel.

Se utilizamos 8 bits por pixel, então podemos representar apenas 256 cores na imagem.

Já utilizando 24 bits por pixel, pode-se representar mais de 16 milhões de cores.

Interessante, não?

Agora vocês já podem dar uma aula na próxima vez que alguem for lhe vender uma máquina digital ou um celular com câmera.

O que está acontecendo com o orkut?

Para quem não sabe, o Google, depois de muita pressão por parte dos políticos brasileiros (por que será que eles fizeram essa pressão? Simplesmente por causa da pedofilia? Pensem nisso...), assinou um termo de cooperação com o ministério público. Este termo pode ser acessado por qualquer um, pois o link se encontra na página de login do site.

Entretanto, parece que há uma certa arbitrariedade nas coisas. Profiles desaparecem, tópicos e comunidades também, e o Google não oferece nenhuma explicação sobre o assunto.

O fato mais recente foram as exclusões de profiles de candidatos e tópicos onde se discutia política. Será que há alguma relação com o termo de compromisso?

O Google diz que não.

Leia os links abaixo para saber mais sobre a exclusão de profiles:

Orkut de Candidatos somem
Google diz que não tem culpa no sumiço de páginas
Candidatos temem novos ataques

No dia-a-dia é comum vermos anúncios de computadores na TV, jornais impressos e panfletos, além de ser comum anúncios de MP3 Players, Pen drives, etc.

Nestes anúncios, as capacidades de armazenamento do pen drive, ou do disco rígido do computador, ou da memória RAM, por exemplo, são descritas como "2 Gigas", "512 Megas", mas ninguem explica o que é isso.

Sem falar quando vemos o anúncio de um celular com máquina fotográfica de 5 Megapíxels, ou um processador de 2.3Gigahertz.

Mas o que siginificam todos estes nomes?

São as unidades de medida utilizadas na informática.
A menor unidade de medida é o bit, o dígito binário. Ele é representado por um "1" ou por um "0". Praticamente tudo o que acontece internamente dentro do computador é representado por um conjunto de dígitos binários, ou seja, vários números "1" e "0", agrupados.

Quando salvamos uma música no MP3 player, estamos salvando na verdade vários dígitos binários. Quando salvamos um arquivo no word, a mesma coisa. Para o computador, textos, audios, vídeos, imagens são apenas dígitos binários.

Grandes quantidades de bits são representados através de unidades de medida, da mesma forma que representamos grandes quantidades de metros em kilometros (mil metros).

A wikipédia mostra uma tabela com todos os múltiplos do bit.

A melhor maneira, a meu ver, de compreender as unidades de medida e aprender corretamente é observando a representação adotada pelo sistema internacional.

Observe a quarta coluna deste link sobre os prefíxos binários. É a representação do sistema internacional, que não gera números "quebrados", ao contrário dos prefixos binários.

Ficou mais claro agora?
Bom, mas isso só ajuda a entender um pouco sobre os megabytes, gigabytes.
Onde entram os pixels e os Hertz?

Veremos isso num próximo tópico!
;-)

James Hunter, autor de livros como "O Monge e o Executivo" estará no Brasil em Setembro, sendo que em Salvador no dia 17/09/2008.

Mais informações sobre as datas e contatos podem ser obtidas na Agenda James Hunter.

O que é a informática, afinal?
São muitos os termos que nós usamos no cotidiano, mas que só nos damos conta de que não sabemos defini-los quando nos perguntam. E por incrível que pareça, "Informática" é um destes termos.

O dicionário Houaiss define este termo da seguinte maneira:
"ramo do conhecimento dedicado ao tratamento da informação mediante o uso de computadores e demais dispositivos de processamento de dados";

A Wikipédia diz que "chama-se genericamente informática ao conjunto das ciências da informação, estando incluídas neste grupo: a ciência da computação, a teoria da informação, o processo de cálculo, a análise numérica e os métodos teóricos da representação dos conhecimentos e de modelagem dos problemas."

Alguns autores dizem que a palavra "Informática" foi criada pelos franceses como união de duas outras palavras: "Informação" e "automática".

A informática é de fato, hoje, um termo que define um conjunto de ciências devido ao alto grau de especialização científica que temos, mas que surgiu como uma ciência preocupada em estudar como os dados são obtidos, armazenados, processados e comunicados.

Na História do Computador vemos que o ábaco ou mesmo uma máquina de tear são tecnologias citadas. E de certo modo, tecnologias de informática, de alguma maneira tratam informação.

Mas o Computador foi de fato a primeira tecnologia fruto do estudo realizado pela ciência da Informática. E hoje pode-se dizer que as Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) são todas as tecnologias que são resultado do estudo da informática.

Assim, como podemos definir "Computador"?
Computador é uma máquina composta por hardware e software capaz de realizar instruções com os dados obtidos para processar, armazenar e emitir informação de saída.

É praticamente essa a funcionalidade de todas as tecnologias da informação existente hojes:
1 - Obter dados de entrada; 2- Processar e/ou armazenar; 3 - Emitir informação de saída;

Será que assim fica mais fácil entender o nosso cotidiano digital?

Curioso, não?

O fundador da Yahoo! explica, no vídeo abaixo, porque eles decidiram encomendar um eclipse lunar especialmente para o Brasil:


De fato, patrocinar um eclipse da lua não é para qualquer empresa. Segue outro vídeo do Yahoo! explciando sobre a idéia, com explicações de astrofísicos e da empresa contratada para gerar o eclipse para o Yahoo!:


Bom, o eclipse aconteceu ontem, dia 16/08/2008, e foi bonito.
E claro, natural.
Tudo não passou de uma excelente jogada de Marketing para simbolizar as mudanças que a marca está realizando por aqui.
A propósito, será que alguem se lembrou do filme Hancock? Eles fazem "Celestial Marketing" no filme também.

Para saber mais sobre tudo isso, acesse o site do Eclipse Yahoo!

Segundo algumas pessoas, o século XXI é um século de pouca criatividade e da repetição de velhos padrões em moldes digitais.
Para outros, é um século de libertação intelectual e expansão mental. O momento perfeito para a libertação criativa.

Mas o que de fato parece ocorrer não é nem um nem outro, mas uma tensão entre os dois lados, onde de um lado vemos a criatividade querendo se expandir como nunca enquanto velhas ideias com roupagens modernas procuram sufocar e impedir que isso aconteça.

No vídeo abaixo, Lawrence Lessig, autor do livro Free Culture (Cultura Livre) explica como as leis fazem de tudo para sufocar o momento criativo do século XXI.
Um vídeo muito interessante.

Toda tecnologia é criada para solucionar um problema.
A primeira tecnologia que deve ter sido criada pelo ser humano foi a machadinha, com uma pedra afiada enrolada em um pedaço de madeira. E se ele criou essa tecnologia, é porque ele tinha problemas que poderiam ser solucionados com a ajuda de alguma ferramenta artificial externa. No caso, a machadinha.

Refletir a história do computador tendo em mente este ponto de vista é interessante. Observar em quais épocas cada grande mudança ocorreu. Observar quais grandes problemas necessitavam de soluções.

Com isso, fica mais fácil compreender porque hoje evoluimos tecnologicamente a cada dia, e não mais a cada século. Esse modo de refletir ajuda a entender o que se passa hoje, e ajuda a dar diretrizes para que seja possível lidar corretamente com o mundo atual.

Segue um vídeo interessante sobre a história do computador:

Falando em Cyborgs, acabei de ler uma reportagem que diz que cientistas criam 'cérebro' de robô com neurônios de rato.

É um verdadeiro mini-cyborg. O cérebro que comanda o pequeno robô é feito de neurônios de rato e pode com isso "aprender" comportamentos, criar conexões neurais, e se movimentar de acordo com sua "vontade".

Não é interessante?

Somos Cyborgs (ou ciborgues)?
Um ciborgue é um misto de ser natural e ser artificial. Metade homem, metade máquina.
Apesar de parecer algo distante, a realdiade é que já somos, nos dias de hoje, ciborgues.
O insight sobre este assunto tive ao ouvir uma apresentação sobre o livro "Natural-Born Cyborgs", de Andy Clark.



Hoje, o ser humano se enche de próteses tecnológicas ao qual não consegue mais sobreviver sem elas. Um simples exemplo é o celular. Segundo a Anatel, a média no Brasil é que, para cada 100 brasileiros, temos em torno de 60 celulares. Em Salvador, temos uma média de 110 celulares para cada 100 soteropolitanos. Dados do final de 2007...

Agora pergunto: Qual o número de pessoas que nem mesmo desligam o celular para dormir?
Quantas não se irritam quando ligam para o celular de outra pessoa, ou melhor, ligam para a outra pessoa - pois não se liga para a casa ou o aparelho de alguem, mas se liga diretamente para alguem - e a outra pessoa não atende?

O pensamento é exatamente este: "Mas que droga! Para que ter celular se não usa?"

O celular é uma das mais modernas proteses tecnológicas que está se tornando parte inseparável do corpo humano.

Será que não somos de fato cyborgs?
Pensem nisso.